Trauma é um dano.
Determinados
acontecimentos podem causar danos emocionais.
Todos sofrem traumas ao
longo da vida.
Entretanto, nem todos
reagem da mesma forma a um mesmo fato. Algumas pessoas são mais sensíveis. Muitos
fatores interferem no grau de sensibilidade e na reação aos traumas.
Às vezes, a pessoa se
recupera bem de um trauma. Mas, em seguida, sofre outro e outro e outro... Fica
mais difícil de recobrar a integridade emocional. As “feridas” se acumulam...
É como um jarro que vai
lascando e sendo colado, em várias ocasiões, até que não dá mais pra manter os
pedaços unidos e na mesma condição de antes.
Nem sempre sabemos
especificamente qual foi o trauma sofrido. Pode ter ocorrido na infância (no
relacionamento familiar) ou na adolescência (nas relações com o grupo – por bullying,
com afetos amorosos – por desilusão) ou na fase adulta (no relacionamento com
os outros – por redução da capacidade de ajuda e de utilidade) ou em qualquer
momento – que insistimos em esconder de nós mesmos.
Se não sabemos o que
tratar, nosso corpo começa a dar sinais de que algo está errado. Vem aquela dor
que “anda”: uma hora está na cabeça, outra nas costas, passa pelas juntas,
atrapalha o sono, o apetite, o humor...
Para pessoas mais abertas
a captar as misérias humanas, uma sequência de pequenos traumas pode tomar uma
dimensão maior do que a consciência pode admitir. Vira depressão!
Sendo uma lutadora pela qualidade
de vida para os que sofrem com esta doença, quero compartilhar que: “A
depressão pode ganhar uma existência autônoma”!
Precisamos conhece-la, reconhece-la
em nossa vida e nos fortalecer para vencer sua autonomia. E, como dizia o
candidato: “Sim, nós podemos!”
“Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai, nós
somos o barro e tu o nosso oleiro; e todos nós somos obra de suas mãos.”
Isaias 64:8